NAQUELA MESA ESTA FALTANDO ELE....
E quantas histórias tinha pra contar.Tinha uma facilidade para contar um caso de toda natureza e este dom lhe proporcionava a oportunidade para resgatar parentes e conhecidos, porque conversava muito com qualquer pessoa, sabia de várias histórias envolvendo familiares, conheceu e conviveu com todos os tios e primos.
Assim foi Daniel Martins o meu pai.
Foi o segundo filho de meu avô e sempre morou perto do pai, por isto assumiu muitas vezes o lugar de seu pai no contato e convívio com seus tios e primos.
Meu pai colecionou muitos amigos, muitos compadres pela vida afora.
Muito antes da Maju ele foi o homem do tempo, em suas andanças quando chegava em determinadas casas, logo perguntavam-lhe como estava a previsão do tempo, se ia chover ou fazer frio.não sei se era porque lia muito a Folhinha Mariana ou se possuía acumulado experiências de muitas intempéries pela vida.
Eu criança, particularmente achava isto fenomenal, sem trocadilho.
Amava demais seus parentes. Ajudou em casamentos de primas e irmãs mais novas que o chamavam carinhosamente de nelico. Prosperou muito nas suas atividades, o que de alguma forma causou uma certa indisposição com alguns próximos seus. Quando caiu em infortúnio houve quem murmurasse, houve que lhe virasse as costas aproveitando para expor seu descontentamento acumulado, inveja? despeito?
Foi um grande homem. Foi o tempo todo um homem honesto e íntegro, sofrendo sem reclamar. Foi intransigente em algumas coisas mas muito repeitado mesmo por aqueles que se tornaram seus desafetos.
Esta música sempre me emocionou, muito antes de perder meu pai, porque sempre imaginava esta situação relatada na letra da música uma possível e previsível ausência de um chefe de família.
Cantei muito esta musica quando perdi meu irmão ainda jovem em um acidente de carro e posteriormente ao perder meu velho pai.
Eu particularmente tinha muitos atritos com ele por questões de natureza muito particular mas nunca deixei de ampará-lo, estive presente a ele pela vida afora.
Hoje foi dia dos pais, pra mim uma data muito mais comercial, não me significando muito.
Sei que foi um dia festivo nos lares por este Brasil afora, um momento de confraternização, de perdoar e pedir perdão, de dar e receber afeto e presentear mas também dia de ausência e de mágoas, de sentir saudades.
Por que concentrar tudo isto numa data, porque todos os dias deve ser dia dos pais.
E quantas histórias tinha pra contar.Tinha uma facilidade para contar um caso de toda natureza e este dom lhe proporcionava a oportunidade para resgatar parentes e conhecidos, porque conversava muito com qualquer pessoa, sabia de várias histórias envolvendo familiares, conheceu e conviveu com todos os tios e primos.
Assim foi Daniel Martins o meu pai.
Foi o segundo filho de meu avô e sempre morou perto do pai, por isto assumiu muitas vezes o lugar de seu pai no contato e convívio com seus tios e primos.
Meu pai colecionou muitos amigos, muitos compadres pela vida afora.
Muito antes da Maju ele foi o homem do tempo, em suas andanças quando chegava em determinadas casas, logo perguntavam-lhe como estava a previsão do tempo, se ia chover ou fazer frio.não sei se era porque lia muito a Folhinha Mariana ou se possuía acumulado experiências de muitas intempéries pela vida.
Eu criança, particularmente achava isto fenomenal, sem trocadilho.
Amava demais seus parentes. Ajudou em casamentos de primas e irmãs mais novas que o chamavam carinhosamente de nelico. Prosperou muito nas suas atividades, o que de alguma forma causou uma certa indisposição com alguns próximos seus. Quando caiu em infortúnio houve quem murmurasse, houve que lhe virasse as costas aproveitando para expor seu descontentamento acumulado, inveja? despeito?
Foi um grande homem. Foi o tempo todo um homem honesto e íntegro, sofrendo sem reclamar. Foi intransigente em algumas coisas mas muito repeitado mesmo por aqueles que se tornaram seus desafetos.
Esta música sempre me emocionou, muito antes de perder meu pai, porque sempre imaginava esta situação relatada na letra da música uma possível e previsível ausência de um chefe de família.
Cantei muito esta musica quando perdi meu irmão ainda jovem em um acidente de carro e posteriormente ao perder meu velho pai.
Eu particularmente tinha muitos atritos com ele por questões de natureza muito particular mas nunca deixei de ampará-lo, estive presente a ele pela vida afora.
Hoje foi dia dos pais, pra mim uma data muito mais comercial, não me significando muito.
Sei que foi um dia festivo nos lares por este Brasil afora, um momento de confraternização, de perdoar e pedir perdão, de dar e receber afeto e presentear mas também dia de ausência e de mágoas, de sentir saudades.
Por que concentrar tudo isto numa data, porque todos os dias deve ser dia dos pais.
Uma bela musica feita por Sérgio Bittencourt cantor e compositor filho de Jaco do Bandolim. Esta música foi composta para homenagear seu pai. Alcançou enorme sucesso originalmente na voz de Elizeth Cardoso..acompanhada pelo autor Sergio Bittencourt
