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sábado, 30 de julho de 2016

Isto é o Espírito Olímpico.

Com choro de judoca, refugiados mandam mensagem: "Capaz de tudo"

Em primeira coletiva da equipe de refugiados no Rio, quarteto levanta bandeira da solidariedade e pede apoio de países. Congolês se emociona ao lembrar de irmãos

Por Rio de Janeiro


Pela primeira vez uma Olimpíada terá a presença de atletas refugiados. São dez atletas defendendo a bandeira olímpica em três modalidades (natação, judô e atletismo), a partir do dia 5 de agosto, na Rio 2016. Quatro atletas do Time Olímpico de Refugiados (ROT) falaram em coletiva de imprensa neste sábado: os nadadores sírios Yusra Mardini e Rami Anis e os judocas congoleses Yolande Mabika e Popole Misenga. Todos mandaram uma mensagem específica aos refugiados do mundo. Eles não se veem conquistando medalha no Rio, mas querem sobretudo mostrar, aproveitando a oportunidade de estar competindo nos Jogos Olímpicos, que o refugiado não pode ser vítima de preconceito e exclusão.
Popole Misenga, coletiva, refugiados, Olimpíada, Rio 2016 (Foto: EFE)Popole Misenga chora ao lembrar dos irmãos que não vê há quase duas décadas (Foto: EFE)
-  É um pouco triste não representar o nosso país. Mas estou aqui e vou representar todos os refugiados no mundo. Ficam falando que os refugiados não têm importância, mas vamos mostrar que o refugiado é capaz de fazer tudo como todas as outras pessoas. Represento todos os congoleses do mundo porque sou atleta. É o sonho de todos os esportistas do mundo disputar a competição olímpica - declarou Yolande Mabika, treinada pelo brasileiro Geraldo Bernardes.
Também treinado por Geraldo Bernardes, Popole Misenga se emocionou ao lembrar da família que deixou para trás quando uma guerra civil eclodiu no Congo em 1998. Ele tinha apenas nove anos de idade quando perdeu a mãe no primeiro dia de conflito e saiu correndo pela mata por dez dias até ser resgatado pela Unicef. Faz tanto tempo que Popole está longe de casa que ele nem se lembra mais dos rostos dos dois irmãos.
- Esqueci a cara deles. Estou mandando um beijo para eles e tudo. Se puderem me ver pela televisão na Olimpíada para saber que o irmão dele está lutando... quem sabe um dia consigam pagar a passagem deles para ficar aqui junto comigo. Beijo para eles onde estiverem, o irmão deles está aqui lutando - disse o judoca, não evitando as lágrimas.
Yolande Mabika, Popole Misenga, Geraldo Bernardes, coletiva, refugiados, Olimpíada, Rio 2016 (Foto: Matheus Tibúrcio)Os judocas Yolande Mabika e Popole Misenga e o técnico Geraldo Bernardes (Foto: Matheus Tibúrcio)
Iniciativa inédita do Comitê Olímpico Internacional (COI) na história das Olimpíadas, o Time Olímpico de Refugiados é composto ao todo por 10 atletas que deixaram seus países fugindo da guerra e em busca de melhores condições de vida. Todos eles vão competir no Rio defendendo a bandeira olímpica. Chefe de missão da delegação de refugiados, a queniana Tegla Loroupe elogiou a decisão do COI, também o Brasil pela boa receptividade aos atletas, e fez um apelo às nações que acolham os refugiados.
- Quando você vê esses atletas aqui, você vê que são a imagem dos seres humanos, de que temos uma humanidade dentro de nós. No Quênia somos anfitriões de (refugiados de) alguns países e é isso que o Brasil está fazendo também. Aprendemos muito com essas pessoas, como a tolerância. Precisamos aceitar o outro. Quero dizer a todos os membros da Olimpída que aceitem todos aqueles que chegam no país. Eles estão lá para serem protegidos, porque são refugiados. Quando o país se normalizar, eles vão voltar. Ninguém quer ficar num país estrangeiro. Aí vão ter orgulho de mandar essa pessoas de volta por terem sido anfitriões deles durante um tempo - comentou a ex-recordista mundial da maratona.
Nove dos dez atletas do Time de Refugiados já chegaram ao Brasil. Além dos nadadores sírios Yusra Mardini (100m livre e 100m borboleta) e Rami Anis (100m borboleta) e dos judocas congoleses Popole Misenga (-90kg) e Yolande Mabika (-70kg), desembarcaram os sul-sudaneses Anjelina Nadai Lohalith (1.500m), Rose Nathike Lokonyen (800m), Yiech Pur Biel (800m), James Nyang Chiengjiek (400m) e Paulo Amotun Lokoro (1.500m), todos do atletismo. O etíope Yonas Kinde, que corre a maratona, é o único que falta para completar a equipe no Rio.
Na manhã deste sábado, todos os nove atletas do time de refugiados que já estão em solo carioca saíram para dar um passeio pela cidade. Eles visitaram o Cristo Redentor, um dos principais cartões-postais do Rio, e até foram tietados pelos turistas que se encontravam no local.
No desfile das delegações durante a cerimônia de abertura da Olimpíada, no dia 5 de agosto, o Time de Refugiados vai entrar no Maracanã logo depois do Brasil. Apesar de terem sido escolhidos com a ajuda de diferentes Comitês Olímpicos Nacionais (Brasil, Alemanha, Bélgica, Luxemburgo e Quênia), a delegação tem os uniformes providenciados pelo COI e os atletas receberam auxílio financeiro da Solidariedade Olímpica para suas respectivas preparações e custeio de viagens. Quando fez o anúncio da equipe, no começo de junho, o COI se comprometeu a apoiar os 10 atletas que competem no Rio mesmo após o fim dos Jogos.
MARAVILHOSO PENSAR NESTES ATLETAS, LINDA INICIATIVA.
Sempre imaginei olimpíadas como algo que transcende a política e divergências partidárias.

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