Tocando Enfrente, Seguindo a Vida.

Hoje acordei com o toque do telefone, do outro lado me acordaram lembrando que tinha de sair correndo atrás do prejuízo. Fazer às pressas tudo que deveria ter sido feito em tempo hábil e não foi. Andei muito para chegar onde deveria ir, peguei ônibus errado, no sentido contrário, desci no meio do caminho , peguei outro, enfim deu tudo certo, sapatilha nova nos pés à parte

 

Mas o que me leva a escrever hoje foi o filme que passou na minha cabeça enquanto percorria os caminhos  do bairro onde fui parar.
Quem cresceu nesta cidade, viveu nela, subiu ladeira, desceu morros, pisou na lama, amassando barro vai entender sobre o que estou falando.Nos anos 70, BH ainda engatinhava como metrópoles que chegaria  ser.

Anos das vacas magras, e bota muito magra nisto, eu saindo da adolescência embora nunca tivesse ouvido falar nesta faze da vida ,vendedora lá na região do Bairro União.

O bairro cidade nova, não existia. Trabalhei no futuro Bairro União, naquele tempo, Vila União. Nunca mais tinha voltado lá, me deparei com um bairro urbanizado, ruas onde antigamente era morro e mato intransitável hoje  ruas abertas, boas casas e prédios. Passou um filme em minha mente, já subi e desci aquelas ladeiras

era mato buraco e lama, hoje está tudo mudado.

•  O bairro Cidade Nova, este onde era barro vermelho, um belíssimo bairro, moderno, realmente novo até parece outra cidade. Início do ano de 1970, muita coisa mudou, eu vi a cidade de Belo Horizonte crescendo, desenvolvendo, Graças a Deus eu acompanhei e  as vacas engordaram  mucadiquim.
• Belo Horizonte virou uma metrópoles , para todos os lados são inúmero prédios, verticalizou e antigas residência, casas com seus janelões e quintais deram lugar aos arranha-céus.